
Desde o ano de 1990, o Brasil reserva o mês de outubro para intensificar as ações de prevenção e combate ao câncer nas mulheres. O destaque vai para o de mama, que é o mote central da campanha Outubro Rosa. No entanto, o mês também se destaca pelo encorajamento das mulheres em contar um pouco da trajetória delas com a doença, bem como pelo engajamento da sociedade em prol desta causa.
Por conta disso, o mês de outubro acaba trazendo diversas histórias e ações inspiradoras, de pessoas que estão vencendo o câncer ou que já conseguiram conquistar a cura. Foi assim que aconteceu com a empresária Silvana Oliveira, de 43 anos.

Antes mesmo de ter a doença, ela já havia realizado a 1ª edição da Caminhada Solidária do Outubro Rosa, projeto idealizado pela filha dela, a pequena Anne Caroline, para arrecadar auxílio para as mulheres com câncer de mama.
Ela conta que desde pequena, a filha foi ensinada a olhar para o próximo e a realizar trabalhos sociais. “Através do nosso exemplo como família, ela sempre foi engajada. Realizamos também campanhas de Páscoa e Natal, distribuindo brinquedos e alegria para as crianças”, complementa.

Caminhada Solidária
O curioso é que, no ano seguinte, Silvana se viu na mesma situação daquelas mulheres. “Nunca poderíamos imaginar que a caminhada seria algo marcante em nossas vidas. Eu recebi o diagnóstico de câncer de mama em 2016 e naquele mesmo ano, realizei a 2ª edição da Caminhada, com o objetivo de pedir pela minha cura e de outras mulheres que se uniram a nós”, explica Silvana.
Neste ano, Silvana promoveu a 3ª edição do evento, que aconteceu no dia 15, no Parque da Sementeira. “Este ano, nos unimos novamente com amigos e pessoas que se juntaram ao longo das edições anteriores, em celebração à minha cura e para continuar pedindo a cura das mulheres que ainda sofrem com o câncer”, ressalta.
Aprendizado com o câncer
Diagnosticada com um câncer no céu da boca em 2016, Silvana conta que recebeu a notícia com serenidade e encarou de frente o desafio, passando por diversos procedimentos clínicos e cirúrgicos fora do estado.
“Descobri o câncer após avaliações com o meu cirurgião buco-maxilo-facial, pois ele havia percebido uma mancha no céu da boca. Fiz a biópsia e estava constatada a doença. Foi um susto, eu não imaginava, mas decidi enfrentar o problema de forma objetiva e serena. O mais difícil mesmo foi contar para a minha filha”, lembra.
Entre descoberta, cirurgias e a tão esperada cura, Silvana afirma que foram longos 365 dias, ou seja, um ano, de batalha. Hoje, pensando no que passou, a empresária afirma que o câncer na vida dela também teve fatores positivos, como o aprendizado.
“Mudou a forma como vejo a vida. Hoje, busco ser cada vez mais alegre e com mais vontade ainda de ajudar os outros. Como trabalho na área de desenvolvimento humano, hoje minhas palestras e treinamentos motivacionais tem um sentido ainda maior, de promover, sobretudo, o amor à vida”, complementa.
Homens também devem ficar alerta
Pelo fato do câncer de mama ser o principal tipo destacado na campanha do Outubro Rosa, vale ressaltar que esta enfermidade também pode atingir os homens. Para isso, eles também devem obsersar sinais incomuns do corpo e buscar ajuda médica. Quer saber mais sobre o tema? Leia a entrevista com a médica mastologista, Taynara Carvalho, sobre o câncer de mama nos homens.
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