No dia 23 de maio, das 7h às 12, no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), alunos, professores e colaboradores da Faculdade São Luís de França participam da ação ‘Acadêmico Sangue Bom’, que contribuirá para a manutenção do estoque da unidade e no cadastro de doação de medula óssea. Além dos docentes e estudantes, a comunidade também pode ir ao local e somar forças para a nobre causa.
“Esta é uma iniciativa dos alunos do 3º período do curso de Recursos Humanos, da disciplina de Higiene, Medicina e Segurança do Trabalho, mas que na verdade envolve toda a instituição: discentes, docentes, colaboradores e comunidade externa e que tem como objetivo fazer com que todos desenvolvam esse espírito de solidariedade e de responsabilidade social. É um gesto simples que esperemos que vire uma constante na vida de todos que participarem”, explica a professora Flávia Regina Góes.
Pela segunda vez, o evento acontecerá em parceria com o Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe (GACC/SE), promovendo, nas palavras da professora, ‘uma festa da cidadania’. “A parceria com o GACC deu muito certo e sentimos a necessidade de continuarmos esse trabalho ao lado dessa organização social séria, que assiste crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social, emocional e enfrentando tratamentos dolorosos”.
De acordo com o supervisor de Comunicação do GACC, Fred Gomes, a parceria é extremamente benéfica e reforça o papel social da faculdade. “É um gesto de ajuda e solidariedade que faz toda a diferença. A parceria com a São Luís vai ajudar muito no tratamento dos nossos pacientes que estão nos leitos e proporcionar esperança”, aponta.
Quem pode doar sangue
Toda pessoa saudável de 16 a 69 anos, com peso acima de 50 quilos, pode doar sangue, exceto aquelas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou que estejam amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; pessoas que fizeram tatuagem ou colocaram piercing em locais não controlados pela Vigilância Sanitária nos últimos 12 meses e aquelas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativo, nos últimos 12 meses.
As restrições atingem também as pessoas submetidas a cirurgias nos últimos três meses; aquelas que tiveram dengue nas últimas quatro semanas ou dengue hemorrágica nos últimos seis meses; pessoas que receberam soro antitetânico ou transfusão de sangue nos últimos 12 meses e aquelas que tiveram febre ou outras reações devido à vacinação nas últimas 3 semanas.
Para doar, basta apresentar documento com foto e atender às recomendações de não estar em jejum; fazer um repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; não fumar por pelo menos duas horas antes da doação; evitar alimentos gordurosos nas três horas antecedentes à doação e interromper por 12 horas atividades como pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte em andaimes e praticar paraquedismo ou mergulho. Adolescentes de 16 e 17 anos precisam apresentar autorização do responsável.
Cadastro de doação de medula óssea
Para o cadastramento, o doador deve apresentar um documento original de identidade e preencher um formulário com suas informações pessoais. Além disso, será necessária a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para testes de tipificação HLA – fundamental para a compatibilidade do transplante. Estes dados serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e, em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, é realizado o contato para realizar outros testes.
Em Sergipe, o cadastramento é realizado no Hemose, de segunda, a sexta, das 7h30 às 16h. Para integrar o cadastro é necessário ter entre 18 e 54 anos de idade, boa saúde e não apresentar doenças infecciosas ou transmissíveis pelo sangue.